sábado, 4 de junho de 2011

Final do Princípio

Bom, posso até parecer meio piegas, mas a sensação que dá é de que está terminando minhas férias... Assim vejo a reta final da oficina de fotojornalismo nesse terceiro semestre. Nossa! Como essa disciplina foi prazerosa, mesmo sendo, por vezes, difícil por suas teorias! Dá um aperto no coração só de pensar que está acabando...
 

A fotografia é algo fascinante, mágico, fabuloso... E, confesso, não mais olharei uma fotografia (como spectator) ou o visor de uma câmera (como operator) com os mesmos olhos. É incrível como os princípios fotográficos estão em tudo: na publicidade, no cinema, até na tv (imaginem, que até ao ver cenas de novelas fico analisando e procurando perceber esses princípios no trabalho do câmera man, e vejo também ali a reprodução das aulas práticas e teóricas que tivemos). O curso foi muito envolvente e ficou fixado em minha mente nas coisas mais simples do dia a dia, e se eu já era apaixonada por comunicação e fotografia, agora muito mais.
 

A professora Alene foi, sem dúvida, a escolha acertada da instituição para esta disciplina, sem demagogia. Nós, seus alunos, pudemos desfrutar não somente de seu olhar fascinante ao mundo fotográfico, mas também de sua sapiência que causa admiração. Como é bom aprender com essa “doutora” em fotografia! Parece que o tempo é muito curto para o muito que ela tem a nos ensinar. E como é fácil entender muitas coisas com suas explicações que não haviamos conseguido antes com os conceitos filosóficos de Flusser, históricos de Kossoy ou semióticos de Barthes, entre outros. Creio que essa mestra vai além, pois traz isso tudo para o nosso cotidiano, a nossa vida.

O fotojornalismo é algo que antes eu não havia pensado, não antes havia mensurado a importância que tem para a comunicação. Se aprendêssemos fotografia antes da oficina de texto II talvez fosse mais fácil aprender a escrever matérias, pois o fotojornalismo inspira a isso.

 
Mas, enfim, conhecer não só os gêneros fotográficos como desporto, features, spot news, retrato, picture stories, entre outros, é algo que sugere novas perspectivas ao jornalista. E por falar em perspectiva... Como é fascinante essa nova leitura do mundo, os novos enquadramentos, a luz, a simetria, a hierarquia dos elementos, o ponto de fuga, movimento, o tempo e a velocidade, os planos, as regras... (Vocês não imaginam quantas paisagens maravilhosas eu escondi em fotografias, tiradas antes do curso, por não conhecer a regra dos terços!... Rsrs)


Mas fotografar é muito mais que isso, é fundir, é eliminar, é enquadrar, reenquadrar, é emoldurar, é focar, desfocar, é denotar ou dar uma nova conotação.
Fotografar é, antes de tudo, captar o que se não vê a olho nu, não se perceberia, pois a fotografia “congela” com riqueza de detalhes, para sempre, um momento de algo ou alguém que jamais seria resgatado se não fosse por esse “retrato da vida”.


Estudar fotojornalismo, para mim, representou descobrir novos horizontes e novas perspectivas.  
Obrigada Alene, obrigada também a todos os colegas que me ajudaram nessa tão importante agregação de conhecimento.

Um comentário:

  1. Lielza, o professor orienta, o estudante corre atrás e alcança o que quiser... é uma parceria. Fico feliz da nossa ter dado certo. obrigada tb! os blogs me proporcionam um bate-papo com vcs!!!

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